sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Imagens inéditas mostram pavilhões destruídos por presos no RN; veja


Paredes arrombadas, portões derrubados, grades de celas arrancadas, beliches de concreto quebrados, corredores cobertos por fuligem, restos de colchões e lençóis incendiados, lajes e tetos destelhados, pedras e cacos para todos os lados. Toda essa destruição, que aparece em vídeos gravados pela câmera de um aparelho celular, é apenas parte dos danos causados pelos presos durante a rebelião ocorrida no início desta semana na Penitenciária Estadual Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o Pereirão, que fica em Caicó, na região Seridó potiguar.

Durval Franco, coordenador da Administração Penitenciária, disse que a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) ainda avalia os danos causados pelos presos.
G1 teve acesso exclusivo às imagens (veja o vídeo acima). Além das gravações, fotografias também mostram como ficou o pavilhão E, onde mais de 70 homens subiram no telhado em busca de abrigo. A ala, até então ocupada por membros de uma facção criminosa, foi alvo de um ataque no qual participaram mais de 200 presos que fazem parte de uma facção rival. Uma é dissidente da outra. E ambas vêm medindo forças e se digladiando desde o dia 16, quando quatro detentos foram mortos na Cadeia Pública de Caraúbas, na região Oeste do estado.
destruição dentro do Pereirão
Depois disso, ocorreram novos confrontos. No dia 18, um preso foi morto no Presídio Rogério Coutinho Madruga, na Grande Natal. Já na manhã da segunda-feira (24), no próprio Pereirão,um interno também foi assassinado, o que causou a revolta e a tentativa de vingança por parte de uma das facções.
Além destes seis presos executados em confrontos, a polícia inda investiga a possibilidade de outros dois detentos terem sido assassinados em razão dos conflitos. Na madrugada da segunda, um preso foi encontrado morto dependurado pelo pescoço dentro do Presídio Provisório Raimundo Nonato, na Zona Norte de Natal. No dia seguinte, um outro presidiário também foi achado enforcado com um cobertor em uma das celas do Centro de Detenção Provisória do Potengi, que também fica na Zona Norte da capital potiguar.

fonte:G1.com

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