Não há como negar que colocar Luciano Cavalcanti na marginal da história política, administrativa e eleitoral da família Cavalcanti é uma ingratidão que só a política permite. Porém, como conseqüência desse tipo de ato, muitas vezes, a casa cai.
Nas últimas eleições, o filho de Dona Marta, irmã do vereador Alexandre Cavalcanti, assessorava o vereador reeleito pela coligação PT e PDT, Raimundo Nonato de Queiroz, porém, a candidatura do seu tio, através de apelos familiares, foi ‘forçado’ a deixar a campanha do parlamentar Nonato.
Abriu mão de um salário considerado muito bom no que diz respeito ao mercado político. Isso aconteceu antes das eleições, e, acreditem os senhores, até hoje sobrevive, com duas crianças para criar, desempregado.
O autor dessa peça de teatro trágica na vida de Luciano Cavalcanti é o vereador Alexandre Cavalcanti. Mesmo abrindo mão do salário de vereador, pois optou pela remuneração de Brasília, a lei o obriga, embora tenha compensado essa opção com alguns empregos na Casa Legislativa.
Ainda assim o vereador não conseguiu encaixar ou indicar o seu sobrinho para um cargo em comissão no seu gabinete ou na prefeitura. Percebe-se aí que com um pouquinho de interesse, pouquinho mesmo, o drama do sobrinho estaria amenizado.
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